Uma madrugada violenta foi vivida por Clara, uma jovem de 20 anos, em Teófilo Otoni. Ao retornar para casa na região do bairro Grão Pará, na madrugada de domingo(29) para segunda(30), ela foi brutalmente atacada por um homem. O caso já foi registrado pela polícia, e Clara busca providências urgentes das autoridades, temendo que o agressor possa fazer outras vítimas.
De acordo com a jovem “por volta das duas e meia da manhã, eu estava voltando para casa e simplesmente fui atacada. O cara me pegou pelas costas, puxou meu cabelo e saiu me arrastando para debaixo de um caminhão, eu comecei a gritar, e ele falou: ‘Não grita senão você vai morrer agora. E se eu não conseguir o que eu quero agora, vou simplesmente tirar sua vida. Hoje foi sua última noite'”, conta a vítima, ainda em choque. O agressor a enforcava enquanto ela tentava gritar, desferindo chutes e socos. “Ele pegou minha cabeça, sentou na lateral do caminhão, foi um murro”, descreve Clara, que não conseguiu se defender devido à asfixia.
Ataque aconteceu próximo à Praça de Esportes
O ataque ocorreu no bairro Grão Pará, próximo à Praça de Esportes. Clara, moradora do bairro São Jacinto, estava apenas de passagem pelo local, um trajeto que costumava fazer. Ela estava sozinha quando foi surpreendida.
Apesar da brutalidade do agressor, a vida de Clara foi salva pela aparição providencial de um grupo de adolescentes. “Uns adolescentes apareceram na hora e me ajudaram. Eram rapazes e tinha uma moça também com eles”, relata. Os jovens, ao verem a cena, correram atrás do agressor na tentativa de detê-lo, mas ele conseguiu escapar.
Clara descreveu o agressor como um homem alto, com idade estimada entre 35 e 40 anos, usando um boné branco. Antes de fugir, ele a ameaçou: “Eu vou te achar de novo”, disse, revelando que estava armado com uma faca. Clara afirma nunca ter visto o homem antes.
O Socorro e a Busca por Imagens
Após a fuga do agressor, o socorro chegou rapidamente. De acordo com Clara, a polícia chegou rápido. Por sorte, uma viatura policial passava pelo local no momento do ataque, e um sargento, que a jovem conhecia, a encaminhou para atendimento médico.
No hospital, ela recebeu curativos, medicação e passou por exames de raio-x na cabeça e na perna. “Estou com uma lesão na perna, porque meu joelho está inchado”, explicou, aguardando os resultados para verificar possíveis fraturas.
Clara retornava do “Fesquato” e precisava ir para casa para trabalhar cedo, mas agora está impossibilitada devido aos ferimentos. Ela conseguiu ver a direção em que o agressor fugiu, mas os adolescentes não o alcançaram. A esperança agora reside na análise de câmeras de segurança na região do Grão Pará. “A gente vai ver se a gente consegue as imagens nas câmeras do Grão Pará. Porque lá com certeza deve ter câmera. Então lá a gente vai tentar achar”, afirma.
Fonte: Elvis Passos/Rede Imigrantes
Comente este post