Nessa terça-feira, 19/12, você confere a coluna de Carlos Macedo Rodrigues. Carlos é coordenador dos cursos de Administração e Ciências contábeis, Universidade AlfaUnipac, Empresário e estrategista de marca com atuação a mais de 12 anos.
TEXTO – O Valor da Humanização nas Relações Profissionais: Por que Ainda Escolho Profissionais Autônomos em um Mundo de Inteligência Artificial
Vivemos em uma era de avanços tecnológicos onde a inteligência artificial (IA) se tornou uma presença cada vez mais marcante em nossas vidas. Recentemente, me deparei com um dilema que ressoa nesse cenário: continuo contratando um personal trainer para montar meus treinos ou abraço a eficiência da inteligência artificial?
Minha jornada começou ao decidir experimentar a IA para a criação de meus treinos. A surpresa foi notável quando percebi que as perguntas feitas pela IA eram surpreendentemente semelhantes às que meu personal trainer costumava fazer. A eficácia do treino proposto pela IA também não deixou a desejar, tornando o dilema mais complexo do que eu imaginava.
Esse episódio foi um alerta para o avanço exponencial da inteligência artificial em nosso cotidiano. Como profissionais autônomos, é crucial adaptarmos nossa abordagem, aproveitando a tecnologia ao nosso favor. No entanto, o foco nas habilidades e atitudes humanas fundamentais, como empatia, colaboração, pensamento crítico, adaptabilidade e inteligência emocional, é o que manterá nossa relevância.
A verdade é que, se não nos adaptarmos, corremos o risco de perder mercado para soluções automatizadas. A eficiência da IA é inegável, mas minha experiência destacou algo que vai além da eficácia pura: a humanização nas relações profissionais.
A IA pode criar treinos promissores, mas não pode replicar o calor do contato físico, a empatia genuína e a sensação de ser querido por um profissional. Ao optar pelo caminho tecnológico, experimentei a eficácia de um aplicativo que me trouxe um treino impecável. No entanto, meu lado humano clama por algo mais.
Contrariando a tendência tecnológica, escolho profissionais autônomos porque valorizo as conexões pessoais e a comunicação direta. Nada substitui a sensação de conversar, conectar e compartilhar objetivos com um personal trainer. A tecnologia pode ser uma aliada, mas não deve eclipsar o toque humano que torna as experiências verdadeiramente significativas.
Em um mundo onde a inteligência artificial está em ascensão, a escolha consciente pela humanização nas relações profissionais se torna uma declaração ousada. Somos seres sociais, movidos por emoções e interações. Enquanto abraçamos a tecnologia, não podemos esquecer o valor intrínseco da conexão humana. Este é o meu compromisso: equilibrar a eficiência tecnológica com a riqueza das relações humanas, escolhendo profissionais autônomos em um mundo de inteligência artificial.
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