No começo da manhã, 65 corpos foram deixados na praça à medida que eram recuperados por moradores. Ao menos 25 deles estavam em uma área de mata, no alto da Serra da Misericórdia, além de outras regiões. Reportagens acompanharam familiares de alguns dos assassinados acompanhando, em desespero, a remoção e contagem das vítimas.
Corpos não estão na contagem oficial dos 64 mortos confirmados pelo governo do Rio ontem (28). A informação de que os corpos não fazem parte da contagem oficial foi confirmada pelo comandante da Polícia Militar do Rio à TV Globo na manhã de hoje. Ele disse, porém, que não é possível até o momento confirmar que as mortes têm ligação com a operação.
Além dessas vítimas, outras seis pessoas mortas foram deixadas por um carro na porta do Hospital Getúlio Vargas na madrugada. O local também recebeu os feridos da operação de ontem, mas não deu atualização sobre o estado de saúde deles até o momento.
A retirada dos corpos foi feita com rabecões da Defesa Civil, dirigidos por bombeiros militares.
IML foi fechado para receber somente os corpos das vítimas da operação hoje. Segundo a PCERJ, todos os outros corpos que precisarem passar por necropsia no Rio serão levados para o IML de Niterói. A Zona Norte do Rio amanheceu com menos carros na rua do que a média para uma quarta e pontos de ônibus vazios. Num percurso de 13km pela região, a reportagem identificou viaturas em 12 pontos diferentes. Linha Amarela, Avenida Braz de Pina e outras vias próximas aos Complexos da Penha e do Alemão concentravam o policiamento. O clima ainda é tenso e um carro branco queimado atrás de barricadas bloqueia uma das entradas da Vila Cruzeiro.
Fonte – UOL











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